domingo, novembro 20, 2011

Live Review - Hocico (SP - Brasil - 13/11/11)




Uma noite de garoa frigída pairava sobre as terras paulistanas, lembrando de tempos que o clima não era impecílio para sair e desfrutar da noite alternativa. Foi um momento especial, já que me somava a uma legião que aguardava ansiosamente a apresentação do duo mexicano Hocico, aqui no Brasil. Para esse humilde apreciador e fã da banda, prestigiar um show do Hocico em território brasileiro soou quase como um sonho realizado, visto que, por várias vezes e muitas trocas de emails, o sonho de ver algo acontecer no país era quase impossível. 

Problemas anteriores com outros organizadores latinos, cachês altíssimos, compromisso com gravadoras associado ao grande sucesso da banda, incompatibilidade de conexão entre o Brasil e a Europa foram alguns motivos que me fizeram acreditar que uma turnê latino americana do Hocico não aconteceria por aqui. Mas aconteceu, e a banda confirmou presença... 

As redes sociais demonstravam que a maior preocupação dos fãs brasileiros foram sobre a idoneidade da produtora que anunciou a turnê do Hocico e as condições de infraestrutura do local que abrigaria o evento. Desde sua localização até a qualidade de som e luz. Afinal, a espera de quase 10 anos deveria ser honrada com todas as condições necessárias para que o Hocico pudesse realizar um show histórico. 

A Dark Dimension foi a produtora que apostou na turnê do Hocico e investiu para que os brasileiros pudessem prestigiar a banda. A Dark Dimension é uma produtora de eventos que atua em São Paulo e desde sua criação (2002) tem o propósito de impulsionar o cenário alternativo brasileiro, concentrando - se principalmente em bandas de Metal e suas inúmeras variações. Bandas como Deathstars, The 69 Eyes e Cradle of Filth estão em seu line up e apesar do pouco tempo na ativa, a produtora paulista já contabiliza mais de 250 eventos realizados. 



O Hocico foi a primeira banda no estilo "Electro Dark"  trabalhada pela produtora e a casa escolhida para abrigar evento tão esperado pelos brasileiros foi a BlackMore. No início da divulgação do show do Hocico no Brasil, a casa que abrigaria o evento foi a Tribehouse, porém, por motivos ainda obscuros, a BlackMore foi confirmada. Confesso que mesmo assitindo o vídeo lançado no Youtube pelo vocalista da banda Erk Aicrag não me senti seguro em ir ao show exatamente pelo fato de achar que o BlackMore não poderia suportar um show de uma banda como o Hocico, principalmente por se tratar de uma banda "eletrônica" tocando em uma casa acostumada com bandas "acústicas". Deixei para comprar meu ingresso no último dia, ainda não acreditando no que a noite de domingo poderia me reservar. E tive algumas surpresas...

O BlackMore é uma casa de shows muito bem localizada, em uma das alamedas mais caras de São Paulo. Apesar disso, é uma casa simples, com bebida relativamente barata e adequada a lotação máxima de 400 pessoas. Pela pouca movimentação dos fãs na porta, pude imaginar que o show não passaria de 200 pessoas. Não sei ao certo quantas pessoas apareceram no show, mas a casa abrigou bem a todos os presentes.



O Show começa com a entrada de Racso Agroyam (Programador Musical), devidamente posicionado abaixo de um telão que passava imagens que fariam parte do show, seguido de Erk Aicrag (Vocalista), agitando o público que se amontoava próximo ao palco. Na hora esqueci todas as preocupações e passei de crítico a fã incondicional, cantando as músicas junto com a banda. Infelizmente as minhas preocupações começaram a tomar forma - os problemas técnicos começaram  e se refletiu na performance e no entusiasmo mostrado pela banda no começo do show. Houveram algumas paradas para tentarem acertar os problemas. Pelas inúmeras tentativas de ajustar o som e se desdobrarem a fazer o melhor possível, o Hocico já fez valer o ingresso. 
Era nítida a vontade da banda em tocar. A espera de 10 anos não foi somente dos fãs brasileiros, mas também da dupla mexicana, que nunca escondeu sua vontade de tocar aqui. Na sua última tentativa, Erk Aicrag fecha o show com a música ECOS, deixando o palco decepcionado junto ao Racso, que se junta ao público próximo ao palco para um "adeus" (ou um até breve...)!

Tive a oportunidade de conversar com o técnico de som do Hocico (que por sinal foi muito atencioso com os fãs) para que pudesse autografar meus discos e cds. Acabei sendo conduzido por ele até a dupla mexicana, para que pudesse também, trocar algumas idéias. A primeira impressão foi que estava ali,  conversando com duas pessoas humildes e profissionais, que inicialmente mostraram preocupação com a casa de shows no Rio de Janeiro após os problemas ocorridos no show em São Paulo. Iniciamos uma conversa que se alongou naturalmente. Procurei incentivá - los, falando brevemente das particularidades da cidade maravilhosa.  A conversa acabou transformando em uma breve entrevista que divido aqui com os caros leitores:

R.Nacht - O Hocico é conhecido e reconhecido no mundo todo. Seu sucesso no Brasil cresceu assim como seu sucesso em outros países. Qual foi a sensação de confirmar o show da banda em território Brasileiro?

Erk Aicrag - Obrigado por vir ao show. O Hocico é uma banda latina e vemos os brasileiros como irmãos. Quando confirmamos o show no Brasil foi uma grande alegria. Há 10 anos estamos esperando por isso, e dessa vez conseguimos vir. Temos muitos amigos aqui e sabemos que o público brasileiro aguardava nosso show. Ficamos honrados com o convite e aqui estamos.

R.Nacht - Ficou evidente que a banda perdeu o entusiasmo devido aos problemas técnicos e isso é totalmente compreensivo. O que vocês poderiam falar sobre isso?

Erk Aicrag - É uma pena que os problemas técnicos atrapalharam o show. Gostaríamos de cantar várias músicas mas fomos impossibilitados. É uma pena. Imaginamos que nosso show traria mais público. Estamos acostumados a tocar em grandes eventos e por acreditarmos que o Hocico era tão aguardado pelo fãs brasileiros, achamos que viriam mais pessoas. Independente disso fizemos muitos amigos no Brasil e esperamos uma nova oportunidade para voltar, se assim quiserem.

R. Nacht - Se depender do público brasileiro, o Hocico virá sempre. Sei que a gravadora e os compromissos junto ao Rabia Sorda em um show na Alemanha o fizeram chegar em cima da hora para poderem cuidar dos preparativos para o show. Evidentemente que você já está acostumado com essa rotina. Você atribui a falta de tempo como um fator que contribuiu para os problemas técnicos ocorrerem?   

Erk Aicrag - Como você mesmo disse, já estou acostumado com esse tipo de coisa. Viajar faz parte da nossa rotina e trabalhamos muito. Viajar na Europa é mais fácil e o profissionalismo é grande. Já tivemos problemas técnicos parecidos em vários locais, porém é desagradável quando eles acontecem independente do lugar. Fiquei decepcionado de ver os problemas acontecendo aqui. É a primeira vez que tocamos no Brasil e não poderíamos errar. Talvez com mais tempo poderíamos amenizar os problemas, mas não acho que isso foi o fator determinante.

R.Nacht - Uma última pergunta: Os fãs brasileiros poderão aguardar um novo show no Brasil?

Erk Aicrag - Faremos um show no Rio de Janeiro amanhã e esperamos que tudo dê certo.  Gostaríamos muito de tocar no Brasil mais uma vez. Torcemos para que isso aconteça em breve e que os fãs brasileiros não esperem mais 10 anos para que isso aconteça.

Ali nos despedimos e dali sai com a certeza de que o saldo final foi extremamente positivo.
Independente dos problemas ocorridos durante o show, gostaria de parabenizar a Dark Dimension pela iniciativa de trazer o Hocico ao Brasil. Agradeço também ao amigo e ativista Wandeclayt que cedeu espaço no Overclock Zine para essas meras impressões.

Rodrigo Nacht
PÓS - SP

quinta-feira, setembro 29, 2011

Rare live footage: Kraftwerk - Pocket Calculator 1981 live at Utrecht



The iconic stage presence of the forefathers of electronic music and the legendary machineries of Kling Klang Studios used to turn every live gig of Kraftwerk into a (retro?)futuristic theatrical play. In this rare footage Kraftwerk performs Pocket Calculator, from their 1981 album Computer World. Dive into the future as it used to be.

A emblemática presença de palco dos pioneiros da música eletrônica e o lendário maquinário do Kling Klang Studio sempre transformaram cada show do Kraftwerk em uma peça teatral (retro?)futurista. Nesta filmagem rara, o Kraftwerk executa a clássica Pocket Calculator, do álbum Computer World de 1981. Mergulhe no futuro, como ele costumava ser.

quarta-feira, setembro 14, 2011

AESTHETISCHE - New project from former Aghast View members!



Red Alert! Our electronic warfare systems have spotted hostile emitions on the electromagnetic spectrum. 
Fabricio Viscardi and Guilherme Pires - former members of Brazilian industrial cult bands Aghast View and Biopsy - have teamed up on a new EBM project named Aesthetische. According to Viscardi their sound will resemble the EBM of Aghast View and they're finishing the first track. An album is expected to be released in 2012 both as a CD and digital release. A But a few tracks might emerge as a single or EP later this year. 

Stay tuned for more fresh news on Aesthetische and more Brazilian electro bands.

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Alerta vermelho! Nossos sistemas de guerra eletrônica detectaram emissões hostis no espetro eletromagnético.
Fabricio Viscardi e Guilherme Pires - ex-membros das cultuadas bandas industriais Aghast View eBiopsy - agruparam-se em um novo projeto de EBM chamado Aesthetische. De acordo com Viscardi o som lembrará a EBM do Aghast View e uma faixa já está sendo finalizada. Há previsão de um álbum até meados de 2012 em CD e em formatos digitais, mas alguma faixas podem emergir como um EP ou single até o final de 2011. 

Continue sintonizado para mais notícias sobre o Aestetische.

sexta-feira, setembro 09, 2011

Hurra Torpedo - Poker face

Not sure if you should cook dinner, do your laudry or play a cover of Lady Gaga? Oslo based Hurra Torpedo has no doubts: take your laundry machine and your stove and play Poker Face! 
They have already performed Bonnie Tyler's Total Eclipse of the Heart, Britney Spears' Toxic and Tatu's All the Things She Said... and have outshined the originals in each and everyone. Now it's time to give a new life to the pop queen dancefloor hit. 

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Está em dúvida entre preparar o almoço, lavar roupa e tocar um cover de Lady Gaga? Os noruegueses do Hurra Torpedo não tem dúvidas: pegue seu fogão e sua máquina de lavar e capriche em Poker Face! 
Depois de versões de Total Eclipse of the Heart (Bonnie Tyler), Toxic (Britney Spears) and All the Things She Said (Tatu) - sempre superando as originais - é hora de reconstruir o sucesso da atual rainha pop. Confiram: Hurra Torpedo - Poker Face.


 

music for a small planet: Electrovot - Turning Point





Electrovot has built its reputation over live gigs and compilation appearances and kept faithful to it in their just released debut album Turning Point. The Tijuana (Mexico)/San Diego(US) based band delivers catchy melodies, throbbing basslines and dancefloor driven beats. The synth programming is impressive, but we couldn't expect less from an album produced by Krischan Wesenberg (ROTERSAND) and Tom Lesczenski ([:SiTD:]). The clean vocals of Roberto Sandoval and the exciting electronics in Turning Point will please the ears of those into the melodic EBM style of bands like Solitary Experiments, Rotersand and early Apoptygma Berzerk. It's more than futurepop. It's music for a small planet.

Electrovot construiu sua reputação com apresentações ao vivo e participações em coletâneas e manteve-se fiel a esta reputação em seu álbum de estréia Turning Point. A banda opera baseada em Tijuana (Mexico) e San Diego(US) de onde nos despacha melodias pegajosas, linhas de baixo pulsantes e batidas prontas para as pistas. A programação de sintetizadores chama atenção, mas não esperaríamos menos de um álbum com produção de Krischan Wesenberg (ROTERSAND) e Tom Lesczenski ([:SiTD:]). Os vocais limpos de Roberto Sandoval e os teclados em Turning Point são um prato cheio para os fãs de uma EBM mais melódica no estilo de bandas como Solitary Experiments, Rotersand e dos primeiros trabalhos do Apoptygma Berzerk. É mais do que futurepop. É música para um planeta pequeno.

Turning Point (Remote Music | 2011)
01. The One 
02. Fate 
03. Dagger Doll 
04. Control 
05. Wasted Life 
06. Turning Point 
07. Night Soldier 
08. Not Enough 
09. Faded Memory 
10. End Of The Line 
11. Winter Day (Red Flag Mix) 
12. The One (Acoustic Mix) 
13. Wasted Life (Lights Of Euphoria Mix)



terça-feira, setembro 06, 2011

People Are Still Having Sex.

There's a lot of buzz on the interwebz about today being Sex Day. I'm not sure this is a worldwide holiday, but it's still a good opportunity to recall a 20 year old club classic. Chigago based studio project La Tour advocates the most ancient human activity in this 1991 song.

Have a nice day. And Have a lot of sex.

La Tour - People Are Still Having Sex.

Watch and Learn (part 1): Haujobb - Dead Market.

It takes more than a bunch a software synths and fancy voice effects to make a true electro-industrial anthem.
But Daniel Myer and Dejan Samardzic seem to be quite aware of that for what we can hear in Hajobb's new EP Dead Market. While most of the releases out there sounds like redundant and disposable collections of distorted vocals, preset beats and factory default synth patches, Dead Market is a polished gem to our grinded years. Intricated and catchy melodies, hard dance beats and several layers of delicious synth goodness are there to make the title track a newborn industrial classic.

The EP is available as an 8 track digital album at bandcamp including the official video (Director: Boris May - Director of photography: Dominik Kuhn).

Watch and learn kids.

sexta-feira, setembro 02, 2011

Years ahead of its time: Harry - Genebra (live @ Brazilian TV)

If there's something that can cost you really high is being far ahead of your time. Being a pioneering artist must be the hardest path to track, but it's hard to avoid it when real talent is involved. Brazilian industrial/synthpop/electro-rock band Harry is a canonical case of pioneering leading to oblivion. Their fusion of beats, experimentalism and guitars may sound common place to fans of nowadays hyped bands, but back in the '80s they were unique in the genre and despite becoming a cult among alternative listeners they never really succeeded in the mainstream. Sadly, they were too good for radio.

In this video , Harry announces their second full lenght release Vessel's Town (1990) and performs Genebra, from their 1988 album Fairy Tales at the tv show Boca Livre hosted by Kid Vinyl. Their full discography has been rereleased in a fancy luxurious box entitled Taxidermy by Fiber Records in 2005.

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Anos à frente de seu tempo: Harry - Genebra (ao vivo no programa Boca Livre)

Existe algo com um custo realmente alto na arte: estar à frente de seu tempo. O pioneirismo é um caminho duro e tortuoso, mas inevitável quando o talento o impele nessa direção. Um caso canônico de pioneirismo levando ao ostracismo é o da banda santista de industrial/synthpop/electro-rock Harry. Sua fusão de batidas, experimentalismo e eletrônica pode parecer lugar comum para os fãs de bandas sintonizadas com as tendências atuais, mas no fim dos anos 80 o Harry é praticamente único nesta vertente e embora tenha se tornado um cult entre fãs de música alternativa, nunca chegou a estourar comercialmente. Infelizmente eram bons demais para as rádios.

Neste vídeo o Harry anuncia seu segundo álbum - Vessel's Town (Stilleto, 1990) - e toca Genebra, do primeiro álbum - Fairy Tales (Wob Bop, 1988) - no programa Boca Livre, apresentado por Kid Vinyl. A discografia completa do Harry foi relançada no luxuoso box Taxidermy em 2005 pelo selo Fiber Records.


quinta-feira, setembro 01, 2011

Happy Birthday Douglas McCarthy!



Douglas McCarthy, lead singer of Nitzer Ebb, has just turned 45 but his voice and stage performance are just as  powerful as in the early days of NE.

Along with Bon Harris in Nitzer Ebb, McCarthy recorded countless industrial anthemns which soon became club classics worldwide, sometimes crossing the boundaries of the underground and hitting the mainstream. McCarthy have also collaborated with Recoil's (former Depeche Mode member Alan Wider) and the German industrial masters Die Krupps.

During the 2000's McCarthy paired with the DJ Terence Fixmer in the succesful project Fixmer/McCarthy. Having split in 1995 after the release of the album Big Hit, Nitzer Ebb reunited in 2006 and have perfomed several concerts since then. In each of the live appearances, the audience witnesses all the wilderness and rage that have become the trademark of Nitzer Ebb's concerts since the early 80's.

domingo, agosto 14, 2011

Diario de Santa Maria - Tradução Ciberpunk

A edição deste fim de semana do Diário de Santa Maria traz uma ótima surpresa aos fãs da ficção científica cyberpunk. No texto Tradução Ciberpunk nosso parceiro, o jornalista e doutor em estudos literários Rodolfo Londero nos apresenta um raio X das origens do gênero na literatura e no cinema nos EUA nos anos 80 e, mais importante, mostra os reflexos do movimento na América Latina. Por sinal, é este o tema de sua tese de doutorado "Futuro Esquecido: a Recepção da Ficção Cyberpunk na América Latina".

Rodolfo cita ainda outros três acadêmicos decanos da Ficção Cyberpunk no Brasil: Andre Lemos - autor de Cibercultura, Tecnologia e Vida Social na Cultura Contemporânea (Sulina, 2002) -, Adriana Amaral - autora de Visões Perigosas: uma Arque-genealogia do Cyberpunk (Sulina, 2006) - e Fabio Fernandes -autor de A Construção do Imaginário Cyber: William Gibson, o Criador da Cibercultura (Anhembi Morumbi, 2006).

terça-feira, agosto 02, 2011

SIMBOLO - Brazilian Industrial Icon Back and Working.


Back in 1992, former label Cri Du Chat Disques released Le Sacré du Printemps, the debut album of the one man band SIMBOLO and the first digital record in the arising Brazilian electronic scene. In its 12 tracks the album presented harsh vocals and dense instrumentals, somehow reminding us the Slovenian band Laibach.

The album got very positive reviews and gained attention worldwide and SIMBOLO appeared as best new electronic artist in the magazines Side-Line and Crewzine paving the way to several more Brazilian electronic acts such as Aghast View, Morgue and Individual Industry.

Unfortunately, after two decades, the Brazilian industrial scene is in a deep coma with a few occasional spasms when concerts and festivals can be spotted.

Not a better time hear to the pioneer SIMBOLO announcing its come back. The band is on studio remastering old tracks and recording new material to celebrate the 20th anniversary of Le Sacré du Printemps. Let's hope it's a new dawn for the fading Brazilian industrial music and more artists may return to activity as well as new acts may appear.

In the mean time, we look forward to hear the new masterpieces of the pioneer SIMBOLO.

facebook: http://www.facebook.com/osimbolo
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Em 1992, o hoje extinto selo Cri Du Chat Disques lançava Le Sacré du Printemps, o álbum de estréia da banda de um homem só SIMBOLO - e o primeiro registro digital da cena eletrônica brasileira que começava a despontar. Em suas 12 faixas o álbum vocais guturais e instrumentais densos, lembrando em alguns momentos a banda eslovena Laibach.

O álbum foi bem recebido pela crítica e pelos fãs e ganho repercussão mundial. O SIMBOLO apareceu como melhor revelação nas revistas européias Side-Line e Crewzine em 1992 e abriu caminho para outros nomes brasileiros, como Aghast View, Morgue e Individual Industry.

Infelizmente, após duas décadas, a cena industrial brasileira está em coma profundo, apenas com espasmos ocasionais onde surgem poucos shows e festivais.

É talvez a melhor hora para o SIMBOLO anunciar seu retorno. A banda está em estúdio remasterizando antigas faixas e gravando material novo para comemorar o vigésimo aniversário do Le Sacré du Printemps. Esperamos que essa seja uma nova alvorada para a cena nacional e que mais artistas voltem à ativa e que novas bandas possam emergir no cenário.

Enquanto isso, aguardamos ansiosos pelas novas obras primas do pioneiro SIMBOLO.

facebook: http://www.facebook.com/osimbolo

sexta-feira, julho 29, 2011

Nothing But Noise




Daniel B. (Front 242), Dirk Bergen (co-founder and former member of Front 242) and
Erwin Jadot have teamed up in a new experimental music project: Nothing but Noise. An album is expected to be released later this year and the official website http://www.nothingbutnoise.be/ also announces a concert at the Body Farm Festival in Belgium in October sharing the stage with Parade Ground, Underviewer and Dive among others. NBN ambient experimental music is mainly inspired by Kraftwerk, Tangerine Dream and the early electronic music scene and you can have an idea of how the album Not Red Bleeding Chapter will sound like by listening to the tracks available at http://soundcloud.com/nothing-but-noise.

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Daniel B. (Front 242), Dirk Bergen (co-fundador e ex-membro do Front 242) e Erwin Jadot estão reunidos em um novo projeto de música experimental: Nothing but Noise. Há previsão de lançamento de um álbum até o fim do ano e o website ocficial http://www.nothingbutnoise.be anuncia também um show no Body Farm Festival na Bélgica em outubro, ao lado de Parade Ground, Underviewer e Dive, entre outros. O som ambiente e experimental do NBN é inspirado em Kraftwerk, Tangerine Dream e nas origens da cena eletrônica. Uma prévia do que será o álbum Not Red Bleeding Chapter pode ser ouvida em http://soundcloud.com/nothing-but-noise.



sexta-feira, maio 20, 2011

:\OVERCLOCK> ZINE #6


After a long period of radio silence we're proud to announce that we're back jamming the electromagnetic spectrum. A new issue of :\Overclock> Zine will soon see be released. Featuring short stories by Berit Ellingsen and Melissa Dominic. Interviews with Nitzer Ebb, Javelynn and Signal Aout 42. Movie, CD and Book Reviews. Photography. Comics. And More!

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Após um longo período de silêncio rádio temos o prazer de anunciar que voltamos a interferiri no espectro eletromagnético. Uma nova edição do :\Overclock> Zine está prestes a ser lançada. Na pauta, contos de Melissa Dominic e Berit Ellingsen e Melissa Dominic. Entrevistas com Nitzer Ebb, Javelynn e Signal Aout 42. Resenhas de filmes, CDs e livros. Fotografia. Quadrinhos. E muito mais!

quinta-feira, fevereiro 24, 2011

#EBMday part I. - Euphorbia

Rivetheads of the world unite! It's february 24th or 24/2, in European and Brazilian date formats. Which reminds us of Front 242, and led the Electronic Body Music fans to declare it the international EBM day!

Today, in a series of posts we'll present you the bands that started it all, the ones that kept the machines running, those who are leading the scene today and those with a brilliant 'dark' future ahead.

Starting with my homeland, Brazil.
Brazil used to have a strong scene in the '90s when influential bands like Aghast View, Simbolo and Morgue gained a lot of attention on international music magazines and alternative dancefloors around the world.
But we can still find talented acts like the duo Euphorbia, from the southern Porto Alegre.

In this video, shot at Penumbra Cyberparty, ManMachine (electronics) and Messiah (voice) perform Pater Noster, a song from their EP Achromatopsia released on web label Phantasma 13.

segunda-feira, fevereiro 14, 2011

New Combichrist video: Throat Full Of Glass

Combichrist has just released their new music video Throat Full of Glass, directed by talented photographer Chad Michael Ward.

Ward is well known for his creative nude and fetish photography and Combichrist has been spicing its industrial techno anthemns with blood and sex for quite a long. What else could we expect of a video joining them together?

But you'll have to wait to see the uncensored EXPLICIT version, announced to be released soon. The "clear version" made available now shows no nudity but keeps the violence, hotness and fun.

Throat Full of Glass is featured in the album Making Monsters released by Out of Line (Germany) and Metropolis (US) in 2010.


sexta-feira, fevereiro 11, 2011

She Wants Revenge - Take the World

"All those moments. Will be lost in time..."

The new video from the US indie/post-punk band She Wants Revenge starts quoting the replicant Roy Batty from the proto-cyberpunk cult movie Blade Runner. And then gets better and better.

Apparently shot with a state of the art DSLR camera (maybe Canon 5D Mark-II) and directed by Adam Bravin (who also is a member of She Wants Revenge) the video makes a brilliant use of shallow depths of field - made possible by the affordable prime lenses for DSLR cameras - to portray the intimacy of beautiful and seductive models. Bravin shows that his talent confortably transpasses the border of music into the realm of photography. And we welcome that!

quinta-feira, fevereiro 10, 2011

N-Sphere - Art Magazine

N-Sphere - February issue.


N-Sphere announces itself as "a monthly magazine featuring visual arts in various forms, from the old to the new, from the camera to the needle point. gradually expanding to form its own galaxy, the n-sphere includes an interconnected section with the music world." But it certainly goes beyond that. In the crossover between visual arts and music they also collide (no pun intended) with films and literature as in the article about David Cronemberg's 1996 film adaptation of J. G. Ballard's novel Crash (ok, now you see the pun) featured on january issue. The epigraph "See the breaking glass/ in the underpass" quotes the lyrics from the song Warm Leatherette, inspired by Ballard's novel and originally recorded by The Normal and later covered by dozens of artists including Grace Jones, Block 57, Duran Duran, Chicks on Speed, Pankow and is being covered right now by Aire'n Terre for their upcoming album Nowpunk!

The magazine features artwork from both unknown and stabilished artists from all over the word and you'll certainly recognize names as Kaos Beauty Klinik (aka Richard Kadrey - novelist author of The Sandman Slim and one of the quintessential '80s cyberpunk novels: Metrophage), also featured in the january issue.

Besides the magazine, the N-Sphere team also creates and provide art, design and video to audio artists. Of course you can expect high standard concepts in everything they create as in the video Melancholie for the electro-industrial german band KiEw.



The art/design team behind N-Sphere can be also found standing their ground in mostly every existing social media and online art community. Check the list at http://www.sfere.ro/outside/ and be sure you keep an eye on them!

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N-Sphere se anuncia com "uma revista mensal de artes visuais em suas várias formas, do velho ao novo, da câmera à lata furada. gradualmente se expandindo para formar sua própria galáxia, a n-sphere inclui uma seção interconectada ao mundo da música." Mas certamente vai muito além disso. No cruzamento entre as artes visuais e a música há a colisão (sem trocadilho) com o cinema e a literatura como no artigo sobre a adaptação em 1996 para o cinema de David Cronemberg do romance de J. G. Ballard Crash (ok, agora você entendeu o trocadilho) publicado na edição de janeiro. A epígrafe "See the breaking glass/ in the underpass" cita a letra da música Warm Leatherette, inspirada pelo romance de Ballard e originalmente gravada pelo projeto The Normal e mais tarde ganhando covers de dezenas de artistas, incluindo Grace Jones, Block 57, Duran Duran, Chicks on Speed, Pankow e está ganhando mais uma nova versão pelo Aire'n Terre em seu próximo álbum Nowpunk!

A revista traz trabalhos de artistas renomados e de iniciantes. Você reconhecerá nomes como Kaos Beauty Klinik (também conhecido como Richard Kadrey -autor do romance The Sandman Slim e de um dos romances seminais do cyberpunk nos anos 80: Metrophage), também na edição de janeiro.

Além da revista, o time por trás da N-Sphere cria e fornece arte, design and video para artistas sonoros. Obviamente se pode esperar um alto padrão conceitual no trabalho do grupo, como no vídeo Melancholie para a banda electro-industrial alemã KiEw.



A equipe de arte/design da N-Sphere também pode ser encontrada defendendo seu território em virtualmente toda rede social e comunidade de arte online. Confira a lista em http://www.sfere.ro/outside/ e não os perca de vista!


by Wandeclayt M.

domingo, fevereiro 06, 2011

Overclock Zine #6 - Call for contributions!

Achtung! - photo by Wandeclayt M.

Here we go again! A new printed issue of Overclock Zine is being assembled!
And we welcome your contributions!
Overclock is a cyberpunk zine. Focused on music, literature, films, comics, science, technology and visual arts.

Send us:
- Short Stories
- Interviews
- CD/Book/Film reviews
- Comics
- Photography
- Essays
- and pretty much everything cyberpunk related...

We certainly appreciate any original contribution but previously released material is equally welcome.
It's ok to recover the lost bytes on the bad blocks on that old hard disk. We'll find a comfy place for your corrupted data.

Send your contributions to overclock [at] gmail dot com

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A edição #6 do Overclock zine está na linha de montagem!
E estamos esperando sua contribuição!
O Overclock é um zine cyberpunk, focado em música, literatura, filmes, quadrinhos, ciência, tecnologia e artes visuais.

Envie-nos:
- Contos
- Entrevistas
- Resenhas de CD/Livro/Filme
- Quadrinhos
- Fotografia
- Artigos
- E qualquer coisa relacionada (ainda que vagamente) ao universo cyberpunk.

Certamente apreciamos o envio de material original, mas material previamente publicado será igualmente bem recebido.
Então é uma boa hora de recuperar os bytes perdidos nos setores defeituosos daquele velho HD. Encontraremos um abrigo confortável para seus dados corrompidos.

Envie suas contribuições para o email overclock [@] gmail [.] com

quinta-feira, fevereiro 03, 2011

Doçura e Poder - a voz de Shannon Funchess

Se o assunto é vozes femininas no synthpop o nome Alison Moyet do duo britânico Yazoo vem instantaneamente à sua memória. mais do que justo. Afinal, Moyet e Vince Clarke (Erasure e Depeche Mode)tem seus hits de 1982 Don't Go e Situation ainda emplacando em pistas ao redor do mundo e escaladas em qualquer coletânea de synthpop dos anos 80.

Mas três décadas depois ja era hora de uma voz igualmente impressionante - doce e poderosa ao mesmo tempo - chegar a nossos ouvidos: Shannon Funchess do Light Asylum tem tudo para ser tão pegajosa quanto sua antecessora Alison Moyet. Sob a voz de Shannon os sintetizadores de Bruno Coviello presevam a atmosfera pós-punk dos anos 80 ao mesmo tempo em que injeta o ar fresco necessário para manter seu som contemporâneo nos anos 2010. Mantenha os ouvidos atentos e não deixe de prestar atenção nessa promissora banda!

sexta-feira, janeiro 28, 2011

Sweet and Powerful - The voice of Shannon Funchess

Whenever you think about female voices on synthpop the name Alison Moyet from the British synth duo Yazoo promptly comes to your mind. Fair enough. Moyet and Vince Clarke (Erasure and early Depeche Mode) still have their catchy hits from 1982 Don't Go and Situation pumping dancefloors around the world and are constantly featured on 80's synthpop compilations.

Three decades later an equally impressive voice - sweet and powerful at the same time - reaches our ears: Light Asylum's Shannon Funchess has what it gets to get as stuck in our minds as Alison Moyet previously did. Supporting Shannon's voice the synth programming of Bruno Coviello keeps the post-punk mood from the '80s while injecting the necessary fresh air to make it sound contemporary in the 2010s. Keep a sharp ear and don't lose track of this fine act!


segunda-feira, janeiro 24, 2011

Overclock Interview: Javelynn (Sweden)

An interview with Yaz – front woman of Javelynn
by Maria 'Fuchsia' Gibson

With a cup of Chai, I sit down in a comfy chair, in front of… the computer! I am doing an interview over MSN - oh the wonders of technology!

I am going to interview Yasmine “Yaz” Uhlin, a woman I admire and also a friend. You all might know her from the very successful synth pop band Ashbury Heights. She has recently started a new band though, they’re called Javelynn – and I am very curious about this new project!

The Facebook page tells us that the band consists of Yaz (Lyrics, Programming & Lead Vocals), Johan (Guitars & Backing Vocals) and Elle (Programming and Live Keyboards). The band was formed in 2008 and if you listen to the songs on MySpace they have a very special dark electro pop sound.

The interview starts with a little MSN trouble, but soon takes off. And it soon becomes very apparent how excited Yaz is about Javelynn.


Yasmine 'Yaz' Uhlin (photo: Joakim Karlsson)

Maria: So, who are Javelynn?
Yaz: I started Javelynn when I left Ashbury Heights in late 2008. I asked Johan Andersson to be my guitarist. After 6 months as a duo, we offered Elle the part of keyboardist and co-programmer, ending up as a trio.

Maria: What was the spark that ignited the birth of Javelynn? How did it all start?
Yaz: I loved Ashbury Heights and I never thought it would come to an end, but when I decided to leave I knew I wouldn't be able to stop writing music. I started writing some songs of my own and I took some old drafts from Ashbury Heights with me. Turns out I wasn't that bad on my own so I thought Nah, what the hell. Let's kick some. And I've always thought this scene; the electronica/industrial/rockpop scene needs more front women in general.

Maria: It's impossible not to compare you to Ashbury Heights - how much of the Ashbury sound and ideas do you think you have brought to Javelynn?
Yaz: All of them? Ashbury Heights was my band, my life. I learned everything there is to know about music through Ashbury Heights. Both I and Anders grew as musicians over time, evolved and took greater risks. We write similar lyrics and we have the same basic ideas when it comes to melodies and arrangement, but when you compare Javelynn and Ashbury Heights, you'll hear two different sounds. Javelynn is darker, rougher and perhaps more provocative while Ashbury Heights will always have that flirty 80's pop thing going on. I don't know how else to explain it.

Maria: Ok, so how exactly would you describe the Javelynn sound for those who have not yet heard you?
Yaz: Convert the feeling of an adrenaline kick into sound and there you have it. Javelynn sounds like a mystery. We've developed our own sound, combining synthesizers with full blown hardcore/metal guitars and we twist it and turn it into pop. Our first album is produced like a list pop album but we've kept the dominant electro feel. Javelynn sounds like everything you've heard but in a whole new way. We've taken bits and pieces from everywhere, but we've mixed it like no one else.

Maria: That truly sounds awesome, I'm very curious about this your first album - can you tell us something about it?
Yaz: Chimaera at Heart is our firstborn, yes. With it comes a chaotic mixture of everything I've ever wanted to write and produce, hence the title. I'll never know what to write next, or how it's supposed to sound. This album will not only speak for our existence, but our ambivalence as well. Here's some metal/pop. And don't forget about the r'n'b/EBM We've shoved 11 tracks in there. 11 different ways to express oneself. And we hope you'll like it, of course!

Maria: Is there a release date? I eagerly ask.
Yaz: We've been promised a release in early 2011. The album is being produced as we speak. I'm actually answering your questions from the studio. Yes, I'm a workaholic.

Maria: Awesome! Do you have other plans for the future of Javelynn?
Yaz: I've got my heart set on tons of touring and live performances in general. I won't rest until I've taken this band across countless borders across the world. I've never performed in the States so that's a goal and our first music video will be recorded in just a month or two! We're all very set on taking this band to higher ground. I can't see how a band would work without goals and ambitions. I'm lucky to have such awesome band members as Elle and Johan. Without them, this would be so much harder.

Maria: So, do you have anything booked - will we be seeing Javelynn live somewhere soon? I quickly ask with a hopeful flirty smiley.
Yaz: Sadly, no. We've been offered many gigs but we can't do anything with our material until it's been officially released. But hang in there. The summer festivals are coming up, so who knows. She says with a flirty smiley.

Maria: But that's a good thing! We are eagerly awaiting dates for the album, the video and gigs! Is there something you would like to add? A shout-out perhaps?
Yaz: Oh dear, I'm bad at this. Buy the album, try not to sprain you neck while listening to it and we'll see you soon! And thanks for all your support!

domingo, janeiro 23, 2011

Por este Rockabilly você não esperava: And One - Military Fashion Show


Steve Naghavi e seus asseclas conseguiram de novo!
Quando uma banda ultrapassa os vinte anos em atividade é uma tarefa árdua tentar soar nova sem irritar os fãs antigos ou tentar manter sua sonoridade e ainda atrair novos públicos. Mas em qualquer desses caminhos, o And One sem dificuldade chega ao seu destino. Uma prova disso são os shows lotados e a diversidade do público misturando jovens que estão descobrindo a EBM e o synthpop e fãs que acompanharam o surgimento da banda. A receita do And One é conservar sua essência mas sem se levar a sério e descompromissadamente flertar com o pop. É o que fizeram mais uam vez no novo single Zerstörer, lançado pelos selos Out of Line/Universal. Zerstörer tem tudo que você esperaria num maxi-single dom And One, mas o que você certamente não esperava era uma versão rockabilly (rotulada Original Version) da já clássica Military Fashion Show.

A inesperada versão ganhou também um video oficial postado no canal oficial do And One no youtube. Confira abaixo.

Nobody expects the Rockabilly: And One - Military Fashion Show


Steve Naghavi and his crew did it again! When a band reaches the mark of two decades in activity it's hard to keep sounding fresh without annoying old fans or to keep the essence in their sound and still attract new audiences. But And One seems to know really well how to do it. And that's what they've done (again) in their new single Zerstörer, released by Out of Line/Universal. Zerstörer has everything you could expect in a maxi-single from And One, but you surely didn't expect a rockabilly version (labeled Original Version) of the massive dancefloor hit -which can be fairly called a classic- Military Fashion Show.

The funny unexpected version got also an official video posted at the And One official youtube channel Check it below.

sábado, janeiro 22, 2011

Post War Playground


Gas Masks are a recurring element in the cyberpunk fetish imagery. The plastic rain coat is also a mandatory fashion item under the acid rain. You'll find plenty of gas masks, latex, leather, boots and also beautiful models in some more traditional sexy photography in my portfolios in the links below.




Right now I'm focused in producing MiNerve - a (photo)graphic cyberpunk/biopunk novel to be featured online and on the pages of the printed issues of your cherrished Overclock Zine. Stay tuned!

Portfolios:

Official BunkerMedia Site: http://bunkermedia.com.br/o-estudio/portfolio
Wandeclayt @ Tumblr: http://chainreaktor.tumblr.com
Wandeclayt @ Carbonmade: http://wandeclayt.carbonmade.com
Wandeclayt @ DevianArt: http://wandeclayt.deviantart.com
Wandeclayt @ Flickr: http://flickr.com/photos/wandeclayt